Sempre tive uma relação especial com a lua. Não sei porque, mas olho para ela e me sinto aconchegado. Apesar de não ser praticante, tive desde sempre uma educação cristã que sempre me obrigou a ver o mundo segundo aqueles pontos de vistas que a minha educação me impôs.
Fui educado em pensar que quando uma pessoa falece, ela vai para o "alto dos céus". Mas onde fica isso? Confesso que esta questão já me fez muito pensar e que ainda não tenho resposta, pois não consigo visualizar e isso complica-me.
Ao contrário, consigo olhar para a lua e pensar que as pessoas de que já muito gostei e que já não estão comigo, possam lá estar a olhar para mim e tomar conta de mim.
Quase transparente no fim da tarde e extremamente iluminada ao inicio da noite, hoje a lua não me deixou um minuto. Estava de regresso a Lisboa e tive quase a certeza que alguém de lá de cima,,, estava a olhar cá para baixo, para nós. Esteve presente na viagem toda. Foi bom.
Fui educado em pensar que quando uma pessoa falece, ela vai para o "alto dos céus". Mas onde fica isso? Confesso que esta questão já me fez muito pensar e que ainda não tenho resposta, pois não consigo visualizar e isso complica-me.
Ao contrário, consigo olhar para a lua e pensar que as pessoas de que já muito gostei e que já não estão comigo, possam lá estar a olhar para mim e tomar conta de mim.
Quase transparente no fim da tarde e extremamente iluminada ao inicio da noite, hoje a lua não me deixou um minuto. Estava de regresso a Lisboa e tive quase a certeza que alguém de lá de cima,,, estava a olhar cá para baixo, para nós. Esteve presente na viagem toda. Foi bom.
6 comentários:
A Lua é a personificação do alto dos céus que nao vês.
Poetico que escreveste. E mais bonito ainda porque vivido.
abraços
Esteve presente em tantos de nós, amigo...
Abraço.
Para o teu amigo......
Perdemos outra vez este crepúsculo.
Ninguem nos viu esta tarde de mãos dadas
enquanto a noite azul caía sobre o mundo.
Vi da minha janela
a festa do poente nos morros distantes.
Às vezes como uma moeda
se acendia um pedaço de sol entre as minhas mãos.
Eu te recordava com a alma encolhida
por essa tristeza que tu me conheçes.
Então onde estavas?
Entre qual gente?
Dizendo que palavras?
Porque é que o amor me vem assim de golpe
quando me sinto triste, e te sinto distante?
Caíu o livro que sempre se toma no crepúsculo,
e como um cão ferido tombou a meus pés minha capa.
Sempre, sempre te afastas pelas tardes
para onde o crepúsculo corre apagando estátuas.
JORGE CARDOSO
Lobinho,
gosto de viver as coisas, apesar de magoarem.
Abraço
,,,, lindas Jorge estas palavras do Pablo Neruda. Espero que continues a visitar este espaço onde as lembranças são vividas eos regressos esperados.
Abraços para ti.
gostei de te ler embrulhado em poesia...
A lua tem o seu que de belo e mesterioso...
Há coisas que nunca se esquecem, e jamais se perdem, a memória daqueles que amamos.
Abraço!
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