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sexta-feira, agosto 21, 2009
domingo, agosto 16, 2009
quarta-feira, agosto 12, 2009
Madrid me mata !!
Se não me matou faltou mesmo pouco. O sol erguia-se alto no céu logo de manhãzinha e o calor apertava todo o dia. Os passeios faziam-se sempre pela sombrinha, e nas passadeiras, a espera de poder avançar, os raios queimavam sempre que conseguissem. As esplanadas, sempre cheias, transbordavam de bebidas geladas e qualquer ideia era facilmente afogada num copo de tinto de verano com gelo. Os refúgios culturais eram a cada dia mais desejados, porque não se podia estar a poucas centenas de metros de tanta beleza e não desejar poder estar perto dela e tentar absorve-la nem que seja por instantes. Assim foi na visita ao Matisse 1017 - 1941 mas também em mais um café com o Goya e o Velasquez.
Sempre que piso aqueles passeios o Círculo de Bellas Artes é um ponto de encontro e de descanso. As experiências oferecidas são sempre muito bem-vindas. A destacar as fotos de Patrick Faigenbaum, já visto em Lisboa no CAMJAP em 2007 e o vídeo de Zhao Liang, Cenas Urbanas, as duas integradas no ciclo PHotoEspaña.
Digna de nota foi a exposição de escultura Olvidar a Rodin? Escultura em Paris, 1905 - 1914, ainda patente.
Dentre o calor os ovos rotos e as copas refrescantes, los Abrazos Rotos não podiam faltar. Em Lisboa vai voltar a valer a pena.
Foram cinco dias muito quentes e bem dispostos.
Também desta vez Madrid não me conseguiu matar. Fico a espera de erguer mais copas geladas.
Sempre que piso aqueles passeios o Círculo de Bellas Artes é um ponto de encontro e de descanso. As experiências oferecidas são sempre muito bem-vindas. A destacar as fotos de Patrick Faigenbaum, já visto em Lisboa no CAMJAP em 2007 e o vídeo de Zhao Liang, Cenas Urbanas, as duas integradas no ciclo PHotoEspaña.
Digna de nota foi a exposição de escultura Olvidar a Rodin? Escultura em Paris, 1905 - 1914, ainda patente.
Dentre o calor os ovos rotos e as copas refrescantes, los Abrazos Rotos não podiam faltar. Em Lisboa vai voltar a valer a pena.
Foram cinco dias muito quentes e bem dispostos.
Também desta vez Madrid não me conseguiu matar. Fico a espera de erguer mais copas geladas.
sexta-feira, agosto 07, 2009
Cyborg
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Não sou muito de postar coisas sérias, não porque não goste delas ou porque me incomodem, mas normalmente encaro este lugar de encontro como algo de mais trivial e leve. Afirmo aqui que nada tenho contra o trivial e o leve, mas a cultura e os bons raciocínios prefiro lê-los nos blogues de quem sabe. No meu blog, costumo ser pouco reflexivo e mais de impulsos.
Mesmo assim, hoje não posso mesmo deixar de partilhar, com quem passa por aqui, um livro que encontrei a semana passada em Madrid e que me condiciona o pensamento. Tenho de dizer que comprei o livro por questões profissionais e também porque o tema é um daqueles que me interessa desde sempre. O livro em questão "Cyborg" e cujo autor espanhol é Igor Sádaba é uma obra de uma curiosidade exemplar, porque consegue abordar as questões de diferentes pontos de vista e oferece uma panorâmica fabulosa à volta do assunto.
Hoje em dia utilizamos computadores de todo o tipo e de uma maneira inimaginável só até alguns anos atrás. De qualquer forma e espécie, os computadores são utilizados como ferramentas de facilitação das tarefas mais repetitivas mas também das que requerem especiais cuidados e a elaboração de grande quantidade de informação. Os computadores utilizados para inúmeras tarefas, são um auxílio que já moldou o nosso modo de pensar e de actuar, transformando-se rapidamente num prolongamento do nosso próprio corpo.
Mas o que se passa no momento em que estes objectos deixam de ser um prolongamento do nosso corpo para passar a fazer parte dele? Sim, porque o homem biónico já não é só um filme de ficção, mas neste caso a realidade já ultrapassa largamente o imaginário. A implementação, por exemplo, de câmaras oculares que permitam a devolução da visão à pessoas que já não viam há muito tempo é uma realidade de entre muitas que já fazem parte de muitas rotinas clínicas. A integração de elementos mecânicos em seres humanos já é uma realidade que pode levantar qualquer tipo de discussão e de pensamento.
Como Igor Sádaba diz, sempre fomos habituados a separar a matéria animada e orgânica daquela inanimada dos objectos, ficando pouco claro onde começa o humano e onde acaba a máquina, onde começa o natural e onde acaba o artificial.
Resumido aqui da forma mais simplista, o livro em questão propõe-se aqui como uma ferramenta de pensamento que nos obriga a reflectir sobre quem somos, por onde queremos ir e de que forma queremos faze-lo.
Aconselho o livro porque é excelente. Não consigo deixar de ler.
Mesmo assim, hoje não posso mesmo deixar de partilhar, com quem passa por aqui, um livro que encontrei a semana passada em Madrid e que me condiciona o pensamento. Tenho de dizer que comprei o livro por questões profissionais e também porque o tema é um daqueles que me interessa desde sempre. O livro em questão "Cyborg" e cujo autor espanhol é Igor Sádaba é uma obra de uma curiosidade exemplar, porque consegue abordar as questões de diferentes pontos de vista e oferece uma panorâmica fabulosa à volta do assunto.
Hoje em dia utilizamos computadores de todo o tipo e de uma maneira inimaginável só até alguns anos atrás. De qualquer forma e espécie, os computadores são utilizados como ferramentas de facilitação das tarefas mais repetitivas mas também das que requerem especiais cuidados e a elaboração de grande quantidade de informação. Os computadores utilizados para inúmeras tarefas, são um auxílio que já moldou o nosso modo de pensar e de actuar, transformando-se rapidamente num prolongamento do nosso próprio corpo.
Mas o que se passa no momento em que estes objectos deixam de ser um prolongamento do nosso corpo para passar a fazer parte dele? Sim, porque o homem biónico já não é só um filme de ficção, mas neste caso a realidade já ultrapassa largamente o imaginário. A implementação, por exemplo, de câmaras oculares que permitam a devolução da visão à pessoas que já não viam há muito tempo é uma realidade de entre muitas que já fazem parte de muitas rotinas clínicas. A integração de elementos mecânicos em seres humanos já é uma realidade que pode levantar qualquer tipo de discussão e de pensamento.
Como Igor Sádaba diz, sempre fomos habituados a separar a matéria animada e orgânica daquela inanimada dos objectos, ficando pouco claro onde começa o humano e onde acaba a máquina, onde começa o natural e onde acaba o artificial.
Resumido aqui da forma mais simplista, o livro em questão propõe-se aqui como uma ferramenta de pensamento que nos obriga a reflectir sobre quem somos, por onde queremos ir e de que forma queremos faze-lo.
Aconselho o livro porque é excelente. Não consigo deixar de ler.
Etiquetas:
Books,
Design,
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Human been
quarta-feira, agosto 05, 2009
Coisas bonitas
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Sempre gostei de coisas bonitas. Alguns dizem que os gostos não se discutem, mas não concordo. O que é bonito é bonito e normalmente é bonito o que pode corresponder a alguns canons que fazem parte da nossa cultura e da nossa maneira de ver o mundo.
Hoje descobri mais uma coisa bonita. Mais uma vez o Japão tem mão nisso.
Nada melhor do que partilhar. espero que gostem, porque eu adoro.
domingo, agosto 02, 2009
Aí vêm elas,,,
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Mas como não quero começar as ferias pensando no trabalho,,, fica tudo de lado para depois pensar melhor e com cabeça fresca.
Sou daqueles que vá ficando por cá, mesmo assim espero que as vossas férias sejam boas.
Voltem depressa.
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