segunda-feira, julho 28, 2008

Imensa vastidão

Nunca pensei que ainda me pudesse surpreender desta forma. Foram momentos críticos neste meu dia de hoje. Fez parte daqueles 10/15 minutos de que ainda ontem estive a falar numa outra paragem. Foi um momento que já achava não pudesse voltar a acontecer. De um momento para o outro fiquei deslumbrado com esse olhar, onde cabem mais de mil céus e mais de mil mares, onde a alma fica suspensa e nos envolve com a sua profundidade. Foi uma imensa vastidão que me fez tremer e sentir vivo. Por momentos, tive medo de me perder nela, para sempre.




10 comentários:

Will disse...

É uma vastidão que nos envolve mas não nos faz perder.

Beijos

Miss Vesper disse...

estamos sempre a perder-nos numa imensa vastidão... acima de tudo de sentimentos, emoções , sempre uma mistura. nunca algo limado, antes repleto de arestas, desses pequenos grãos de areia que compõem um imenso areal, no seu todo, de mistura... perdemo-nos nesses pequenos instantes, em água ressoando, como uma onda na costa, como que à beira mar plantados... sempre numa imensa vastidão nos encontramos, porque vivemos de complexidade e o céu é mais extenso que a nossa capacidade de o abarcar...

uma imagem cheia de metáforas e encantadoramente poética

bjinhos gds e uma costela ;)

Anónimo disse...

Sei como te sentiste. É em sítios como esse que às vezes, sem esforço nenhum, os meus olhos planam e eu... eu liberto-me da Terra.

The White Scratcher disse...

Estive cheio de desejo e medo de me perder Will,,, mas conseguí (re)encontrar-me,,,


... muitos dias apetece-me perder-me nessa vastidão me me permite encontrar-me, porque se não me perder e deixar andar, deixo de sentir,,,, e aí sim que fico irremediavelmente perdido.
Costelas?? já não ha,,, so se forem as de porco que estão no frío,,,,ahahah

,,, .. pois é Catatau,,, a sensação foi essa,,,, como se a terra não existisse e o cèu me mantivesse suspenso sem conseguir perceber se eu era ar ou água.

Catwoman disse...

Numa das entrevistas do Miguel Sousa Tavares, ele diz: "Vou ao deserto como outros vão a Fátima". E talvez exista mesmo nessas imensas vastidões (sejam elas o mar, o céu ou o deserto) algo de religioso. Algo que não cabe dentro das paredes de uma igreja, algo que é demasiado espiritual para tal. O espírito não tem forma, é a condição mais livre. Faz sentido que não seja confinado a uma estrutura de betão.
São nestes vazios de terra, mar ou céu, onde o nada é tudo, que encontro a minha "igreja". Afinal, não será esse "não conseguir perceber se era ar ou água", uma experiência profundamente espiritual? Espiritual como Deus a criou e não como o Homem a executa. Talvez seja uma forma de oração que ultrapassa as palavras.

Esses encontros em que estamos perdidos de tudo, menos da nossa essência, renovam a alma. Que venham muitos :)

Baci

onmywaytoheaven disse...

Foste as compras?!? lol

Tongzhi disse...

Só a "loura" para "avacalhar"!!!
Às compras!!!!
Há coisas que têm o "condão" de nos fascinar.

lampejo disse...

Bonitas palavras, associada a uma linda paisagem. Até eu me perdi ao contemplar tanta beleza...
Abraço!

The White Scratcher disse...

Verdade Cat-woman,,, a renovação é precisa,,, as imensidões ajudam muito,,,,,


,,,,, Inixion,,, estas a tentar ler as entrelinhas???? Faz isso mas não num pacote de pensos,,,,, ahahahah

....... Isso mesmo Tongzhi,,, e quando menos estamos a espera, ficamos surpriendidos,, só por momentos, aparvalhamos,,,e depois volta tudo ao normal,,,, já passou,,, mas ficamos com o cheiro,,,,.. Compras!!! ,,,, ha pessoas que só pensasm nisso,,,lololololll


,,,,,, sim Lampejo,,, mas as palavras passam e o que sentimos fica. Continua a sentir também. Abraço

Deeper disse...

Não tenhas medo de te perder. Se temeres alguma coisa que seja a possibilidade de nunca ali poderes voltar... Bjs