segunda-feira, março 19, 2007

New mask needed


To protect ourselves from day by day life we need a stronger mask to put on.
How many people use it along the history just to keep them alive and to try do not act against their principles.
A mask hides you from others view and protect your face and soul.
Show me yours...

16 comentários:

Anónimo disse...

My mask is see-trough, made of glass. Not as weak as crystal, not as strong as diamond, won't break that easily, won't stay that strong.
Changes with the light, now you see it, now you don't.
Changing but always pure, light is just an ilusion, what is beneath is true.

;)

Anónimo disse...

"show me yours
i'll show you mine
a hidden face
in broken grace
behing iron lies
masking fears
disguising tears
a blunt expression
many jaw lines
all intertwined

my mask is simple
raw material
in flesh is
in flesh become
wounds
scars
jumping on Mars
the red bright
no longer seen
in sleeping night
under moonlight
reveals
the untold whisper
of gentle knight

come what may
yet it will stay
a disfigured face
no wonder for race
keeps going transparent
trusting the cat's scratch
for if it's scratches it's true
and no one should step back
when it's not an attack
but a welcome to "you"..."

V

The White Scratcher disse...

Hi Catwoman,,, do you think that we always use a mask in a such a inconscious way that we assume it as our own life???

A mask over a mask??

Are we so far away from real life??

The White Scratcher disse...

Thanks Cris for yours words.
A mask over and under, scars and lies.... mask is never simple,,, raw material is dangerous because is not controlled and arranged,,, the raw look, the raw form, the raw meaning.

lampejo disse...

Reconheço que na sociedade onde hoje vivemos, a "mascara" seja uma escapatória a triste realidade "cruel", que nos cerca.

Anónimo disse...

Hi White Scratcher ;)

What the fuck is real life? Para a maioria das pessoas parece ser uma série de regras e itens a riscar da lista: coisas a fazer, coisas a ter, objectivos a cumprir. Faz tudo parte, ok, mas deve ser mais do que isso. Não vejo onde está o espaço para a beleza de q já falámos tantas vezes aqui, para a emoção, para o something raw : raw looks, raw forms, raw meanings.Para a honestidade, connosco e c os outros. Para mim "raw" é isso.

Qto às máscaras, na grécia antiga elas eram usadas no teatro para intensificar e ampliar emoções. Como o público estava mto longe do palco, era necessário simplificar as expressões faciais e aumentar-lhe as proporções para serem vistas e entendidas por todos. Talvez hoje em dia, as máscaras que usamos ainda sejam um pouco isso. Formas simplificadas de nos tentarmos fazer entender pelos outros, qd a complexidade por baixo da máscara teima em não conseguir eco cá fora. Porque os outros estão mto longe e precisam de gestos, expressões, emoções amplificadas porque dá mto trabalho ouvir os sussuros.E acabamos por nos conformar em gritar pq remar contra a maré cansa e nem sempre temos forças.E as máscaras podem ser portos de abrigo.Se calhar uma coisa contamina a outra e para além de nos mascararmos a nós mms, mascaramos também a nossa vida, os nossos gestos, para que tudo faça pendant ;)a mask over a mask. e toda a gente fica satisfeita com a aparente normalidade.Se calhar toda a gente, menos nós próprios..... don't know....

Do you think the mask ever falls? Does anyone ever see us without a mask?

Anónimo disse...

White Scratcher é verdade que o raw material é perigoso, tal como é perigoso deixar arrefecer o vidro. É no estado puro de amalgama incandescente que o vidro pode adquirir uma forma, apenas visível quando arrefecido. Mas essa forma não altera o estado inicial, o fogo da amalgama. Apenas ganha outras linhas, para se chamar jarro, prato, copo e não apenas vidro. Podemos dizer que jarro, prato, copo são máscaras do vidro enquanto conceito.

Não importa que nome lhe damos, uma mascara é uma mascara. E talvez seja mesmo inconsciente já o seu uso... E adquirem diferentes formas, como o copo, o jarro ou o prato... O fogo, a amalgama, protege-se sob uma capa fria, para continuar isso mesmo, amalgama ardente, raw. É um estado de sentir incompreendido, imperfeito, repleto de tantas falhas quanta a intensidade... A mascara desce como o pano no final de uma peça de teatro, escondendo, ocultando...
A raw face, a raw meaning, a raw sense... Para que quando o pano se volte a erguer novamente, não tenha desaparecido...

As máscaras da comedia dell arte, exageravam um ponto qualquer do rosto, normalmente o nariz, talvez querendo simbolizar pinóquio, a mentira. Ou num termo mais adequado, o disfarce. Disfarçar: somos ensinados a faze-lo desde pequenos, desde a nossa primeira queda em que esfolamos o joelho ou o cotovelo, temos de aguentar a dor sem verter uma só lagrima, nao exteriorizar, e mesmo que as lagrimas estejam bem contidas, temos igualmente de conter qualquer expressão de dor. E nesses pequenos passos, ganhamos vários disfarces...

Somos filhos, amigos, amantes, vizinhos, desconhecidos... pausas ou arranques... disfarces estanques... a mascara cai no final da peça, quando ja ninguem vê o palco mas apenas o pano que desceu... e mesmo que alguem consiga vislumbrar por uma fisga de tecido, vai ficar ao longe, observando...a fragilidade é vitima de escarnio e mal dizer e só em peças de shakespeare encarada como virtude... hoje almeja-se o heroi, que esconde as suas fraquesas, almeja-se um aquiles e não um prometeu... que erros cometeu...

Vida real? eu talvez lhe chame comédia de enganos, pelo menos no que diz respeito a um conceito generalizado de "vida real" eu rebatizei-o de comédia de enganos bem ao estilo de moliére... recusam-se propostas, despedem-se pessoas, cancelam-se encontros, com eufemismos, versões floreadas de simples respostas: "sim ou não".. E a maioria sabe que está a ser enganada e gosta de o ser... é mais facil viver na obscuridade de um engano do que à luz de uma verdade que pode até ser crua...

eu engano-me todos os dias... porque em meu rosto desfigurado tento encontrar traços... nunca os tive, nem vou ter... e desengano-me que exista paciência...
perde-se em pequenos cursos de um rio repleto de remoinhos... como eu... vários e nenhum... uma ausência aclamada, num sussurro...
expressoes aumentadas distraiem-me, em pequenos toques de grandeza tento encontrar a margem de um rio que sobe, ao longe...
longe da foz...
uma arvore...
uma flor caida...
no chão...
perdida...
quem escuta o barulho do seu toque no chão?

a follha, a mascara, em momentos de distracção, enquantos todos os olhos no palco focam, ela desceu e ninguem viu, o Eu...

The White Scratcher disse...

Tens razão Lampejo,,, o problema é que andamos todos muito enganados,,, porque a mascara esconde-nos aa nos mas nao ao problema,,,,,,

The White Scratcher disse...

Obrigado Lampejo e bem vindo!

The White Scratcher disse...

Nao sei se concordo com a complexidade por baixo da mascara em nao conseguir eco cá fora,,,, cheira-me mais a falsa verdade ou meia mentira,,,, enfim,,, algumas vezes ate pode ser engraçado,,,mas muitas vezes é mesmo nao conseguir mostrara a cara verdadeira.
Porque na maioria dos casos somos ajuizados,,, e muitas vezes com pouco justiça,,,,, e então,,, voltamos a por a mascara,,,a que todos odeiam e a que tidos nos pedem,,,,

The White Scratcher disse...

Cara Cris,
concordo que o vidro,, apesar de poder mudar de forma nao deixa de ser vidro, da mesma forma que uma mascara pode cobrir o rosto de uma pessoa sem por isso mudar a mesma pessoa,,, mas nao é por isso que a mascara deixa de ter o seu significado ou que deixa de ser mascara.
Nem sempre a mascara cai como seria desejavel,,, muitas vezes as pessoas incorporam isso como fazendo parte delas e ficam convencidas que elas mesmas são assim,,, a realidade distancia-se.
As redes sociais nao escapam a isso. A falsa verdade está instalada,,, e socialmente aceite e desejada,,,,,

Tongzhi disse...

Eu detesto máscaras... resisto o mais que posso a colocar uma. Infelizmente, por vezes não tenho outro remédio... Não gosto de ser magoado e, nessas situações, uma máscara faz sempre efeito... ou talvez não!

The White Scratcher disse...

Pois Tongzhi,,, pelo menos os outros nao veem que estamos magoados,,,,, as vezes colocamos mascaras oara nos mesmos,,,,

Anónimo disse...

Ok, então vamos partir do principio que não é complexidade e sim uma falsa verdade ou uma meia mentira...... somos alguma vez mais do q isso? No meio de tudo o q nos rodeia, de tudo o que nos influencia, qual é a verdadeira versão de nós mesmos? E se a máscara, pelo tempo de uso,passa tb a ter algum significado, será que ela tb se torna parte da verdade? Talvez n a verdade mais profunda, mas parte de nós de alguma forma. E passa tb ela a ser parte da cara "verdadeira"...
Se as coisas más têm o efeito de accionar a máscara, qual é o efeito das coisas boas? Será que a fazem desaparecer? Ou será que ela se torna tão parte da nossa identidade, que até mm as pessoas q mais amamos acabam por a ver tb? No fundo, com máscaras ou sem, há sempre algo que é impossivel dar aos outros, mm a quem o merece.E isso n deve ser visto como bom ou mau, apenas uma condição do ser humano: há algo em nós que é profundamente solitário. A verdade está em deixar que as pessoas que o merecem se aproximem o mais possivel, como o toque de pele com pele, alma com alma,e nos façam companhia na solidão. E q no caminho até à solidão, conheçam como a palma da mão o mapa de emoção e sangue que até lá conduz. O grande mérito de quem consegue ver para além da máscara n está em ver a verdade, pura e imaculada, mas aceitar as meias mentiras, os fracassos,o fraco e o feio que estão por baixo e ver beleza em tudo isso. Porque as meias mentiras fazem tão parte da
verdade como a verdade em si. São aquilo que gostariamos de ser e não somos ou vice-versa, e isso só por si diz algo de verdadeiro sobre nós.Ver por baixo da máscara é saber isto e aceitar, encontrar no outro um reflexo de mim.Não é um caminho fácil e talvez por isso sejam poucos os escolhidos para nos acompanhar, a cada um de nós, nessa viagem....e também são poucos aqueles que estão dispostos a fazê-lo...só talvez aqueles que até mm através da máscara conseguem ver que estamos magoados.....

Anónimo disse...

Estamos a falar de conceitos de máscara então. É verdade que o vidro não deixa de ser vidro, seja no estado incandescente, seja no estado arrefecido, mas a matéria não é a mesma coisa que a forma e assim o vidro em fogo incendeia qualquer forma, seja ela de copo, jarro ou o que for. Neste sentido a mascara ou forma, não altera o que está sob, nomeadamente o "fogo", a sua luminosidade, mesmo que escondida ira manter-se sempre por baixo. Neste sentido estamos a falar de uma máscara, forma que se adopta como quem está a aprender a comer com todos os talheres. Etiquetas sociais, das quais somos obrigados a fazer parte, quanto mais não seja preencher o raio do IRS e entrega-lo sem mandar os senhores do guichet para o ?)(/$#%&%$ . A outra máscara, aquela que impede os outros de verem que estamos magoados, essa sim talvez possa ser comparada às que nesta foto estão empilhadas. Máscaras de protecção, máscaras que escondem cicatrizes, máscaras de guerreiros que um dia querem voltar a ver o seu próprio rosto. São mascaram, estas Sim, que nunca caiem totalmente porque existe sempre um factor de insegurança em qualquer um de nós, que por mais que seja trabalhado se mantem. Digamos que acaba por ser o nosso tipo de sangue, uma caracteristica que nos acompanha. Mas não se trata nem de falsidade nem de mentira. Neste patamar de verdadeiro ou falso entra um outro conceito ainda de máscara, a chamada segunda face, como o feijão frade, que é vermelho quando se compra e depois de ficar de molho vira branco ou creme ou lá que cor é aquela. Essas máscaras, nem são camuflagem nem são protecção são simplesmente bijuteria barata que se coloca por cima e normalmente por pessoas que mais do que as outras são a personificação da insegurança... Vivem do parecer, do mostrar aquilo que não são e pelo caminho ainda têm a lata de magoar quem se atravesse...
Não pretendo fazer aqui qualquer dissertação ou tratado sobre máscaras, mas se formos sinceros: todos somos como a cebola, várias camadas, não quer dizer que sejam mascaras sobre máscaras, umas sobre as outras... temos sim vários niveis de percepçao, ou seja de percepcionarmos e de sermos percepcionados. A diferença é que muitos à segunda camada já cheiram a podre e outros já estão pretos... Mas esses quando se continua a desbravar camadas, são os que têm o centro mais branquinho...E há cebolas que estão muito bonitas nas primeiras camadas, prontinhas a deitar para a panela, depois cortam-se ao meio e o centro está todo podre...
A diferença é saber quais valem a pena e não desistir nas primeiras camadas...

Basicamente uma máscara é um veiculo de transporte, permite-nos deslocarmo-nos diariamente, como vizinhos, colegas de trabalho, clientes, o que quer que seja que decorra da vida em sociedade em termos gerais ou legais, essa merda mesmo... Mas no final do dia, muito cansados, essa mascara cai... ficando apenas a de protecção, que não subindo na totalidade, diminui o seu grau de força quando ao lado está alguem com quem nos sentimos "um unico à parte" e não "um todo conjunto", que não nos encaixa numa qualquer forma ou prateleira, mas nos diz "senta-te no chão" onde não há linhas nem formas prédefinidas ou pré-conjugadas...

Não somos uma máscara, mas talvez pedacinhos de personagens, como cada personagem representado por um actor fica em quem o representa... Pequenos pedaços de noz, para saborear, para partilhar com quem apesar de tudo...fica...

as outras máscaras e em quem nelas se vê ou acredita, são efemeras e desprovidas de conteudo...

a complexidade não é medida à superficie, e não é que não sejamos capazes de nos mostrar... Simplesmente há que saber jogar com a cintura... e deixarmos apenas esse momento em que o pano do palco desce e a mascara desce, para os mais privilegiados... os que precisamente quando o pano desce, estão de mãos dadas connosco....

Anónimo disse...

"thus my heart
thus my dead heart
pulsates flatlined
whishing the definate hour
thus my soul
thus my dead soul
denying no longer alive
accepting its sins
thus my hands
thus my alive hands
that kill everything they touch
you i've hurt
thus my hands
blasfemus
murderer
in agony
dirt..."

V